mici.ir р о г ios inmensns obstáculos q u e yacen cn su camino. L a batalla h a sido ini–
ciada en l o d o s los fronics c n u n i m p u k o que tiene al m u n d i í c o m o escenario. P e r o
la c o m b i n a c i ó n cada vez mas compleja dc intereses internos y externos c o n t r a -
pucslos hace dificil prever cl desenlace dc su empresa.
E l n i i e w r u m i n i cslá garaniizado p o r una ruptura radical c o n el viejo r ó p -
m c n . E n la ral¿ d c este está cl stalinismo, p e r i o d o durante el cual sc c o n s t r u y e r o n
las bases d e l sistema político y e c o n ó m i c o q u e se traía d e sustituir. P o r e,so la críti–
ca d e l stalinismo está c n c l c e n t r o d e la construcción dc u n a nueva óptica h i s t ó r i –
ca. E r este t e r r e n o , las críticas d c G o r b a c h o v h a n i d o m u c h o m á s allá d c t o d o i o
ЬэсЬо antes. E l h a d i c h o q u e desde los p r i m e r o s años d c la e r a staliniana " l a p r o –
piedad social fue separada d c sus verdaderos propietarios, los i r a b a j a d o r c s " y q u e
el resultado fue l a " c r e c i e n t e enajenación dc los hombres dc la p r o p i e d a d colecti–
va". D u r a n t e la N E P ,L e n i n - d i c e G o r b a c h o v - apoyaba la idea de l a f o r m a c i ó n
" d e cooperativas rentables y aulopestionarias en las cuales la d e m o c r a c i a y la efi–
ciencia e c o n ó m i c a iban a u n a d a s " . Pero d c s p u í s de su muerte, los p a r t i d a r i o s d e
lo^ métodos violentos y administrativos sc impusieron y la burocracia sc v o l v i ó c a –
da
ve7.
m a s activa y p o d e r o s a , i m p o n i e n d o la polílica d e la industrialización f o r z a –
da E l viejo sistema d c gestión e c o n ó m i c a es designado c o n el n o m b r e d c "sistema
dc m a n d o a d m i n i s t r a t i v o " . " L a s ordenes vienen d e arriba y son aplicadas adniinis-
trslivamcntc [...] L a i n f o r m a c i ó n q u e viene d c arriba tiene el carácter d c u n a o r –
den y ia q u e viene d e abajo, la d c u n i n f o r m e " . Y el p e r i o d o d c B r e z h n e v es c a r a c -
t s r i / i i d o c o m o u n ¡ l e r i o J o d c e s l a n c a m i c n l o d u r a n l e c l cual se c o n s o l i d a r o n los
mecanismos q u e f r e n a n el desarrollo e c o n ó m i c o y social dc ia sociedad soviética.
N a d i e p u e d e negar q u e d " n u e v o pensamiento" d e G o r b a c h o v y ia práctica a
él asociado está t r a n s f o r m a n d o al m u n d o . L a importancia d c la
perestroika
h a sido
ya c o m p a r a d a c o n la revolución d c 1917y la idea n o es totalmente descabellada.
Su rasgo más i m p a c t a n t e es la coherencia entre c l proyecto r e f o r m a d o r para la s o –
ciedad soviética y sus propuestas para las relaciones políticas y e c o n ó m i c a s inter-
nacionaies. Este aparece c o m o parte d c un conjunto dc proposiciones y dc ideas
que conciernen a la estructura d e l m u n d o c o n t e m p o r á n e o visto en su t o t a l i d a d .
E l c o n c e p t o c e n t r a l es c l dc la
interdependencia
oglohaUáad
y ha sido a m p l i a –
mente desarrollado p o r e! lidcr soviético. E l principio f u n d a m e n t a l d e l nuevo e n -
íiKjuc es simple;
...la guerra n u c l e a r n o puede ser un m e d i o para lograr objetivos, y a sean c.^tos
políticos, e c o n ó m i c o s , ideológicos и otros. L a tecnología militar ha h e c h o ta–
les progresos q u e incluso u n a guerra convencional sería a partir d c a h o r a
c o m p a r a b l e a u n a guerra nuclear en sus efectos destructivos. E i p r e c e p t o d e
Ciau.sewitz, según el cual la guerra es la persecución de la polílica p o r otros
medios, se h a v u e l t o definitivamente obsoleto ¡,..| h a b i e n d o e n t r a d o c n la e r a
nuclear, la h u m a n i d a d ha p e r d i d o Su i n m o r t a l i d a d .
L a idea n o es totalmente nueva, p e r o las conclusiones teóricas y prácticas d e –
rivada.' de ella, si l o son.
D e ia i m p o s i b i l i d a d d e tina solución ;!¡iliiar (es tieeir nucisar) de ¡as divergen–
cias iniernacionaies se deriva ила nueva dialéctica c e ia fuerza y la seguridad.
L a seguridad n o p u e d e ser g a r a n l i / i ó a p o r medios militares, n i p o r ci u.v. de
armas d e disuasión n¡ p o r el perfeccionamiento d c la " e s p a d a " y c c i "escu–
d o " , í ^ única vía
parL
llegar a la segruriciac pasa
por
las decisiones poUiieas y
ci desarme ¡...j L o s adversarios c e b e n transformase c n socios y buscar junto.s
ia vía para c o n s o l i d a r ia seguridad universal,
V esio n o p u e d e lograrse sólo e n ia esfera militar sino q u e incluye aspectos
económicos, sociales y culturales.
E n ¡a nueva situación cambia también ei papeí d c las superpotencias:
K a m a d u r a d o el t i e m p o - d i c e G o r b a c h o v - para abandonar c n política exte–
rior concepciones basadas en un p u n t o dc vista imperialista. N i ia U n i ó n So–
viética, n i los Estado.' U n i d o s pueden i m p o n e r a ios demás su voluntad. Es
po.sibic aplastar, con.sircñir, corro.mpe.-, doblegar y romper, pero sólo p o r cierto
ú c m p o . E n u n a perspectiva a iargo plazo át L política, nadie puede £ui
>L
'rdiriar a
los de>ná.s. D e aquí que sólo queda una posibilidad: ias relaciones de igualdad.
G. Vacca piensa q u e esa posición representa u n paso de la política d e fuerz^a
a la poiitica dc h e g e m o n í a e n las relaciones internacionales y q u e esto correspon–
de íntegramente a los c a m b i o s internos hacia cl pluralismo, la " t r a n s p a r e n c i a " y e¡
r e n a c i m i e n t o d e la sociedad civil c n la U n i ó n Soviética.
A ú n c u a n d o e i objetivo prioritario dt;
\л pcrcíiroika
era e c o n ó m i c o арготс-
c h a r d o ias lecciones dejadas p o r los fracasos dc la N E Py ía e r a Jrushoviana, G o r –
bachov c o m e n z ó p o r ias reformas políticas cuyo objetivo i n m e d i a t o es la libera–
ción de fuerzas sociales capaces de derrotar a ia burocracia conservadora y los
intereses y prácticas sociales a ella asociadas. Pero la consolidación d e l E s l a d o de
derecho, c i respeto a las libertades ciudadanas, ei pluralismo ideológico y cultural,
¡a elección auléniica d e los representantes populares, la a m p l i a c i ó n d e la autono–
mía d e ias repúblicas d e ¡a u n i ó n , el desarrollo de u n avida p a r l a m e n t a r i a , el aban–
d o n o d e la posición m o n o p ó l i c a d e l 1>CUS en el sisicma dc partidos, son más q u e
eso, representan pasos decisivos e n el d e s m a m e i a m i e n t o d e i sistema slalinísía y
promesas, frágiles a ú n , d c u n a democracia avanzada.
E l p r o y e c t o e c o n ó m i c o d c la
pcrestroikc
es hacer pasar a ¡a U R S S dc una eco–
nomía d e p l a n c a c i ó n administrativa a u n a economía basada c n un m e r c a d o c o n –
trolado p o r m e d i o d c mecanismos ecnnóniicos. E l aspecto n o d a i d c esa r e f o r m a
es c i acceso d e la empresa a la a u l o n o m í a económica. E l E s t a d o dejará ya de ser
responsable d e ellas c n c i piano financiero y a su vei: ias empresas n o responderán
por las deudas d e l E s t a d o . Sc reconoce constiiuclonalmentc e l pluralismo de ¡a
p r o p i e d a d j u n t o a las empresas d e Estado, se crea un i m p o r t a n t e sector cooperati–
vo y la inici^ih'va privada debe serautorizada cr. casi todas las ramas d e la actividad.
L o s años 1985-S4 f u e r o n consagrados a la creación d e l nuevo sistema dc ges–
tión y dc u n p r o g r a m a dc r e f o r m a s económicas radicales. C o n ese propósito sc
a p r o b a r o n tres leyes: ¡a ley sobre la aciividad económica privada d e i 1 dc mayo d c
1...,58,59,60,61,62,63,64,65,66,67 69,70,71,72,73,74,75,76,77,78,...277