gsil'ur., ciijctìnn reservatiiií para lus d e i c n i a d n r c s ü d c o n o c i m i c n i o у los puestos
de tn.indo. L a s funciones de piancaci6n у reculación q u e o l o r g a n a esa sociedad
su слгЛаег п о capiiaiist::, se t r a n s f o r m a n paulatinamente e n las fuentes dc ¡as
nuevas relaciones de d o m i n i o , I-a b u r o c r a c i a sc reserva el d e r e c h o d c i n t e r p r e t a r
intere';e
'i
d e Ь sociedad c o m o u n t o d o y de mantener u n e q u i l i b r i o c n l r c los i n
tereses parciales y grupaies. Pero c n u n a sociedad marcada
por
u n a d i s t r i b u c i ó n
desigual de recursos malcríales y culturales escasos, ella n o es una fuerza n e u t r a .
Tiene-intereses y proyectos p r o p i o s y aprende a i m p o n e r l o s .
E n la etapa d e desarrollo q u e transcurre entre los años treinta y a inicio dc la
pcrtunñka,
el sisicma tenía c o m o caracicríslicas políticas: a) el d o m i n i o d e l a p a -
l a l ü b u r o c r á t i c o sobre todos los cuerpos f o r m a l m e n t e electos, b) la susiiiución d e
elecciones verdaderas p o r el n o m b r a m i e n t o p o r la
nnmcnklanira
d c l o d o s los
puestos de d i r e c c i ó n , c) p r o h i b i c i ó n dt- los partidos y sindícalos independíenles,
d) subordinación i n c o n d i c i o n a l de lodos los scclores del E s t a d o al p o d e r t e o c r á t i –
co de! B u r ó Polílico, el m o n o p o l i o d e l c o n t r o l d e los medios d c difusión masiva,
i n c l u v r n d o la censura prevKnlíva. E c o n ó m i c a m e n l e . representaba a) c! d o m i n i o
del E s l a d o sobre la e c o n o m í a q u e administra y planea, b) distribución igualitaria
del inpreso sobre l o d o e n ios p r o d u c t o s y servicios básicos, c) colectivización y a d -
mini.stración centralizada d e la agricultura, d ) en ausencia de u n m e r c a d o , fijación
burocrática d c las necesidades sociales e individuales y c ) e n el c a m p o d c la ges–
tión, p r i o r i d a d d c las n o r m a s dc la conducta burocrática sobre los d e ia eficiencia
pconómica. A h o r a se c o n f i r m a t a m b i é n q u e sc trataba d e u n a sociedad estratifica–
da cuyas capas privilegiadas eran la
nomcnklatwa
y, ahí d o n d e la había,
ia
mafia
(los jefes d e los túneles scmilegaies d e la eco;iomía oculla).
A t e n d i e n d o a esas corrientes, i o que
h é
t e r m i n a d o n o es c l socialismo sino
una elapa en el d e s a r r o l l o d c la sociedad csiaiisla estrechamente
ligada
a la Í l u -
.Oísn q u e la ideniii~icaba c o n el socialismo realip'.adu. A h o r a , c n ella, la oposición d e
iniereses y las luchas sociales cobran caria de legitimidad V los jóvenes d c m a ñ a -
ПЛ
nt> t e n d r á n d i r i c u l t a d
alguna
c n accpíar u n a visión d e l m u n d o cn la cual, i u n l o
a la sociedad d e clases llamada capitalismo, hay otra sociedad d c clases l l a m a d a
eslr.úsmo - d i c h o sea sin
ánimo
p e y o r a t i v o - y q u e el socialismo
no
es u n a f o r m a
ción social cxistcnic, sino una idea y u n m o v i m i e n t o q u e sc p r o p o n e la s u p e r a c i ó n
de ambas. E l socialismo ( c o m o f o r m a c i ó n social) n o ha m u e r t o - d e c í a B i e r m a n -
p o r q u c nunca existió.
N o ha llegado a ú nг ! l i c m p o dc hacer u n balance g l o b a l d e l i n m e n s o expcri-
m í n t o . P o r el m o m c n i o sus virtudes sc pierden c n ei calor d e ¡a negación radical
que solo liene ojo.s para sus defectos más monstruosos y sus aportaciones a la his–
toria obrera yacer, sepultadas bajo los escombros dc la crisis. M á s tarde sc d c s c u -
ptirS q u e b reconstrucción, c o m o dcspuós de u n terremoio o u n b o m b a r d e o , deberá
u^ar los ladrilins y las vigas dc los edificios destruidos. U n acosa es segura, después J r
19.*^, U
.S
.soaedadcs estalisias de Europa d e l Este entran en u n a fase nueva de su hLs-
loiia. Que
CAtáen
báíQuedn de un nombre: ¿reforma, restauración o revolución?
E i socialismo solo n:;eüe
c o n t r i b u i r a i
ñ u n i a n í s m c c c i siglo x x ; ,
pariiendi,"'
d e l
p l e n o r c c o n o c i m i c n l o ( i d colapso ü c i " s o c i a l i s m o r c a l m c n i c existente" y
¡a
sobre–
vivencia d c la sociedad cstaiista c n pier.:: ¡ransformación.
E n la e r a d e globalización de iu e c o n o m í a y la política, cl significado
d c u n f e –
n ó m e n o
d e
tal envergadura es m u y с1Гсгсп1с ai q u e podía tener hace cuinicr.io^
a ñ o s .
P r o d u c e cambios p r o f u n d o s n o solo en
c i
presente de la h u m a n i d a d er.
*u
c o n j u n t o sino t a m b i é n en las ideas
esperanzas que guían sus acciones futuras y
este significado n o puede ser
c a p i a d o
p o r la alegoría T o y n b e c n í a n a . E!
fin
d c
¡a
guerra fría, c l desarme y
ia
dcmocra'.¡/.ición dc una parle d e ! m u n d o q u e enüjsia
.s-
matí c o n justicia
a
ios pueblos d e O c c i d e n t e , vienen cnvuellas c n
d e r r o l a s
olijeti-
vas y subjetivas d c l o d o c! m o \ i m i c r , : o
anLíCapüaíi.sIa.
P o r
u n
m o m c n i o
ei
neolibe–
ralismo se yergue conio d u e ñ o abscluío dc h
e s c e n a
i j c o i ó j i c o - p o i i i i c a y «1
capiíal financiero
i m p o n e
ias reglas
¿ S i
j u e g o económico. E ; m o v i m i e n t o sociaii,;la
en O c c i d e n l e sufre
u n a
o e r r o l a rea! ;с;фег1тсп1о ¡aludo) y a ¡a vez la liberación
dc ur. m i t o asfixiante (su confusión c o n c i socialismo realizado).
D c
la ya existente ieoria cconó.-r.ica
ús
esas
s o c i c d a d C E
y lo sucedido c n los úl–
timos d o s años, pueder. prevecrsc tres grandes lineas
d c
desarrollo; una
r e f o r m a
que deje intactos aspectos i m p o r t a n t e s d e l si.'iiema,
e l i m i n a n d o
los obstáculos m á s
paralizantes a su dcsarroüo, u n a restauración capitalista
sar.;
phrasc. o bien una
fuilc Cl
avoiil
h a c i a
u n
socialismo a u l é n ú c o . A ú n c u a n d o
ia
tercera parece hoy
i m –
posible, existe latente cr. ios poros d e
i;: s o c i e d a d
c s l i l i s l a y aparecerá сиалио sc
sientan los efectos d c ;;
ÍS
políticas dc ¿¿ustcridad y restauración.
L o s sucesos d c Í9St'
puede.-,
ser mejor c o m p r e n d i d o s p o r m e d i o dc u n a
i d e a
creada p o r sociólogos e historiadores
p
.'.ra designar algunos d c ios aspectos c e " i a
priir.üvera d e los p u e b i o s " d c 1Я4й,
¡ a ¡ o c a
d e u n a revoluciór.
coгlSe
.•^•atJora. E n
aquel año, ¡a heroica reoeiión d e
i o s
proletarios parisinos, c u l m i n ó en
l a
elección
de N s p o i e ó n el pequefío, así c o m o u.- си;:г;о dc siglo anlcs, en M é x i c o , ia revolu
ción d e i n d e p e n d e n c i a
q u e
se había i.-.iciado c o n u n a rebelión campesina, Lerminú
cn u n avictoria d c la aristocracia criol
.a.
19S9 tuvo el carácíer d e u n a v e r d a d e r a revolución. L a ciase d o m i n a n t e sc « o '
asediada p o r u n m o v i m i c n l o p o p u l a r q u ec n la U R S S sc t r a d u j o e n ci rcbasamien-
to del
P C U S
y
СП
los otros países en la caída d e seis gobiarnos
e n
cualro meses. P o r
o t r o lado, sc acentuó ¡a división d c ¡as
[¡las
d e ¡a burocracia
c n
r e f o r m a d o r e s y
conservadores. E l c o n l c n i d o c o m ú n d e l o d o s esos movimientos de.sdc la cúspide y
desde
¡as
bases, f u e u n asalto a las posiciones d e l E s t a d o y к burocracia, " C í i m o
h a n
escrito r e p e t i d a m e n t e los pariidurios
d e
G o r b a c h o v - d i c e S l c p h c n C o h c n - ,
todas esas r e f o r m a s estar, diseñadas para desestatizar c l 'sistema stalir.isia a d m i –
nistrativo d c o r d e n y m a n d o ' . C u a n d o se Íes presiona para revelar ias p r o p o r c i o –
nes dc su propuesta dc desestatización, p r o m c i c n abolir la m i t a d o d o s tercios de
todas ¡as posiciones burocráticas estatales"'. P o r
o t r o
lado, movimientos
c o m o Ci
dc S o l i d a r i d a d en Polonia. F o r o D e m o c r á t i c o en Checoslovaquia o los ir.áí espon–
táneos
аг
la R D A y d a Bulgaria, tiencr. l o d o s ellos u n senlido anlicstali.sia \ un i n
cipiente c o n t e n i d o ar.iinurocrático. " L i esencia d e l movimicr.io [dc Solidaridad]
escribió .Niicbíiii: desde
U
prisión, sigue siendo c i a e rsconsiridr i¡i sociedad,
й
d e