O t r a cuestiÓQ f u n d a m e n t a l , será la del desarrollo de las relaciones internacio-
aales e n t r e los p a r t i d o s , sindicatos, movimientos sociales
y
culturales e intelectua–
les, en m a r c h a h a d a la c o n f o r m a d ó n de redes estables de organizadón e intercambio
d e ideas y experíendas. E s t e aspecto, como ya se señaló, adquirirá una importancia
c a d a vez m a y o r q u e se t r a d u c i r á en una gran cantidad de cuestiones prácticas.
Este nuevo socialismo m o d e r n o tendrá que otorgar gran i m p o r t a n c i a a la de–
f i n i c i ó n precisa de l i n e a m i e n i o s programáticos de alternativa
y
transformación,
q u e p e r m i t i e r a n d i f e r e n d a r l o d a r a m e n t e , tanto de las fuerzas defensoras del ca–
p i t a l i s m o c o m o dc la i z q u i e r d a d e m a g ó ^ c a y paternalista. E n t r e los múltiples p r o –
b l e m a s q u e p u d i e r a n c o n t e m p l a r s e , hay cuatro ejes interrelacionados q u e desta–
c a n p o r su i m p o r t a n c i a de principio, desde la perspectiva d e l m a r x i s m o . E l
p r i m e r o , seguirá siendo sin d u d a alguna el de las propuestas d e r e f o r m a y trans–
f o r m a c i o n e s sociales sobre u n espectro a m p l i o d e problemas q u e vinculen las ne–
cesidades históricas del desarrollo social y cultural c o n las d e m a n d a s concretas de
los sectores explotados y o p r i m i d o s . E l segundo, deberá girar e n t o m o a la trans–
f o r m a c i ó n d e m o c r á t i c a d e l E s t a d o , los servicios públicos y las i n s t i t u d o n e s civiles.
E l tercero, debe p r o p o n e r u n nuevo tipo dc desarrollo de las fuerzas productivas
sociales q u e conjugue el p r o g r e s o t e c n o l ó ^ c o , el crecimiento e c o n ó m i c o y la pro–
m o c i ó n d e las regiones marginadas con protección al medio a m b i e n t e , la conser-
v a d ó n d e los recursos naturales y el mejoramiento de la calidad d e vida. E l cuarto,
t e n d r á que ver c o n propuestas internacionales en t o r n o a los grandes problemas
que afectan al c o n j u n t o d e l m u n d o , como el desarme, los peligros ecológicos que
a m e n a z a n al planeta, la r e f o r m a democrática del o r d e n intcrnacionai, la lucha
c o n t r a la o p r e s i ó n nacional, la integración de cada país al o r d e n internacional o a
los diferentes bloques de países.
Estas o r i e n t a d o n e s y propuestas, debieran tratar de articularse en t o r n o a es–
trategias revolucionarias m u y diferentes a las propugnadas por c l bolchevismo y
sus h e r e d e r o s históricos. Si en cl pasado que termina ésta se b a s ó en la construc–
c i ó n d e aparatos " d e v a n g u a r d i a " o en la orientación de la lucha d e masas hacia la
c o o & o n t a d ó n directa y la t o m a violenta del poder, la nueva estrategia socialista
d e b i e r a parecerse m u c h o más a lo que G r a m s c i denominara una " g u e r r a de posi–
ciones". Esta nueva " g u e r r a " pacífica y civil, debiera disputarse e n todos los espa–
cios de presencia p o p u l a r , orientada a generar redes cada vez más amplias de au-
torganización, concientización, gestión y control desde abajo, p a r a convertir el
m o m e n t o de " t o m a del p o d e r " en un proceso p r o l o n g a d o y disperso de modifica–
c i ó n d e las relaciones sociales de fuerza c n la base dc la sociedad, que tienda a
m a d u r a r y convergir o r g á n i c a m e n t e en torno a alternativas viables y progresistas
de t r a n s f o r m a c i ó n social. D e n t r o de esta perspectiva, sería factible c o m b i n a r la
apuesta a las vías alternativas más democráticas, progresistas y s o d a l e s posibles
d e n t r o d e l capitalismo, c o n cl tipo de a c u m u l a d ó n de fuerzas social, poh'tica y cul–
tural q u e p u d i e r a p e r m i t i r ulteriormente disputar ia dirección d e l E s t a d o y la so-
d c d a d , c u a n d o el a g o t a m i e n t o del d c l o expansivo del capital genere las c o n d i d o -
nes políticas para e U o . ^
^ N o exUie ninguna razón que lleve a pensar que cl nuevo cielo de acumulación dc capital que
¿Será una utopía? P u e d e ser. Pero en t o d o caso, t m a utopía fructífera que in–
tenta apoyarse en las l e n d e n d a s más progresistas del desarrollo histórico m e d i a n –
t e el elevamiento s o d a i , cultural y m o r a l de los trabajadores y demás sectores ex–
plotados y oprimidos. L o s otros caminos parecen conducir a formas prosaicas de
t n t e g r a d ó n en cl capitalismo, a algún nuevo tipo de aventura sin f u t u r o ni resulta–
ti os rescatables o a utopías románticas carentes de viabilidad histórica.
Si cl m a r x i s m o n o es capaz d e responder a los cuatro retos señalados, sc ha–
brá convertido en una c o n c e p d ó n decadente d e l m u n d o y de la historia, que sólo
logrará subsistir bajo i m a f o r m a puramente intelectual. L a lucha sodalista, des–
provista d e l elemento orientador suministrado p o r el m a n d s m o , volverá a ser en–
tonces un movinúento u t ó p i c o de protesta s o d a l incapaz de generar alternativas
prácticas d e transformación social o, en su caso, i m m e r o receptáculo pragmático
d e las aspiraciones dc reforma.
esii comenzando a nivel mundial,
DO
culmine como lodoe los demás en otia gran crisis de acumula–
ción que ctee condiciones propicias para salidas socialistas. Por el contrarío, lo más рпэЬаЫе es que
esa futura crisis, tenga una dimensión mundial mucho mayor que las anteriores por el nivel de intema-
cionaiizactún alcanzado por las fuerzas productivas y la maduración global del sistema a nivel mundial.