en la q u e c i gobierno, representante de los intereses nacionales (teóricamente),
interviene ú n i c a m e n t e c o m o m e d i a d o r entre las partes sociales y. a lo m á s ,
c o m o à r b i t r o (generalmente i m p o t e n t e ) d e l respeto d e los acuerdos. Aquellos
que e l a b o r a r o n , hace diez años
aproKimadamente,
este m o d e l o , q u e h o y está
en el c e n t r o
de
la discusión,
sobre
las transformaciones d e
la
democracia, d e –
finieron
la sociedad n e o c o r p o r a t i v a c o m o u n a f o r m a d e solución de los conflic–
tos sociales q u e utiliza u n p r o c e d i m i e n t o , c l d e l acuerdo entre las grandes
organizaciones, q u e n o tiene n a d a q u e ver c o n la representación politica, y
que, en c a m b i o , es u n a típica expresión d e la representación d e intereses.
6.
P
E R S I S T E N C I A
D E L A S O L I G A R Q U Í A S
Considero e n tercer lugar, c o m o u n a falsa p r o m e s a , la derrota d e l p o d e r oli–
g á r q u i c o . N o tengo necesidad d e insistir e n el p a n i c u l a r p o r q u e es u n t e m a
m u y t r a t a d o y poco c o n t r o v e r t i d o , p o r lo menos desde q u e a finales d e ! siglo
pasado Gaetano Mosca expuso la teoría d e la clase política q u e fue l l a m a d a ,
gracias a Pareto, teoria de las élites. El principio f u n d a m e n t a l d e l p e n s a m i e n t o
d e m o c r á t i c o siempre h a sido la l i b e r t a d e n t e n d i d a c o m o a u t o n o m í a , es decir,
c o m o capacidad de legislar para sl m i s m o , d e a c u e r d o c o n la famosa d e f i n i c i ó n
d e Rousseau, q u e deberla tener c o m o consecuencia la plena identificación
e n t r e q u i e n pone y q u i e n recibe u n a regla d e c o n d u c t a y, p o r tanto, la e l i m i –
n a c i ó n d e la t r a d i c i o n a l d i s t i n c i ó n , en la q u e se apc^ya todo el pensamiento
; x i l l t i c o , entre g o b e r n a d o s y gobernantes. L a d e m o c r a c i a representativa, q u e
I
's
la ú n i c a f o r m a de d e m o c r a c i a existente y practicable, es en si m i s m a la
¡ -enuncia al p r i n c i p i o d e la l i b e r t a d c o m o a u t o n o m í a Es p u e r i l la hipótesis
de q u e la f u t u r a c o m p u t o c r a c i a . c o m o Tía sido l l a m a d a , p e r m i t a el ejercicio de
la democracia directa, es decir, q u e dé a cada c i u d a d a n o la posibilidad d e tras–
m i t i r su voto a u n cerebro electrónico, A j u z g a r p o r las leyes q u e son p r o –
m u l g a d a s cada a ñ o en I t a l i a , el b u e n c i u d a d a n o deberla ser l l a m a d o a m a n i –
festar su voto p o r lo menos u n a vez al d í a . El exceso d e p a n i c i p a c i ó n . q u e
p r o d u c e el f e n ó m e n o q u e D a h r e n d o r f l l a m ó , d e s a p r o b á n d o l o , del c i u d a d a n o
total, puede tener c o m o efecto la saturación d e la politica y el a u m e n t o d e la
apatia e l e c t o r a l . E l precio q u e se debe p a g a r p o r el c o m p r o m i s o de pocos es
f r e c u e n t e m e n t e la i n d i f e r e n c i a d e m u c h o s . N a d a es más peligroso p a r a la
d e m o c r a c i a q u e el exceso de d e m o c r a c i a .
N a t u r a l m e n t e la presencia d e élites e n el p o d e r n o b o r r a la diferencia entre
regímenes democráticos y regímenes autocráticos. Esto lo sabia Mosca, q u e e r a
Italia alrededor de
lai
irtis de Ph. Schmitier, «obre el
cual
puede vrr«e
la
antología
La locielá
neo-cnrporaliva,
a
cargo de M . Maraffi, II Mulino, Bolonia.
1981,
y e! libro a dos manos
de
L.
Bordogna y
C .
Provasi,
Polilica,
economo
e rapprtienlanza
degli inieressi.
Il Mulino,
Bolonia.
19Й4
1° M e refiero
i R.
Dahrendorf, / /
ciiladmo
totale.
Centro de iiivenigaci6n
у
documentaci6n
L
UÌKÌ Einaudi, T u r i n ,
1977.
pp.
35S9.
u n conservador y q u e se autodefinla liberal, pero n o democrático, quien ideó
una c o m p l e j a tipologia de las f o r m a s de gobierno c o n el objeto de mostrar
a u n q u e jamás están ausentes las oligarquías d e l poder, ias diversas f o r m a s
de gobierno se distinguen c n su diferente f o r m a c i ó n y organización. Ya q u e
comencé c o n u n a definición f u n d a m e n t a l m e n t e procesal de la d e m o c r a c i a , n o
puedo olvidar q u e u n o de los partidarios de esta interpretación, Joseph S c h u m –
peter, c a p t ó perfectamente el sentido c u a n d o sostuvo q u e la característica de
u n g o b i e r n o democrático n o es la ausencia d e élites sino la presencia de m u
chas élites q u e c o m p i t e n entre ellas p o r la conquista del voto p o p u l a r . E n c l
reciente l i b r o de Macpherson
The Lije and Times of Liberal Democracy,"
se
distinguen cuatro fases en el desarrollo de la democracia desde el siglo pasado
hasta hoy: la etapa actual, q u e es definida " d e m o c r a c i a de e q u i l i b r i o " , corres–
p o n d e a la definición de S c h u m p e t e r , U n elitista italiano, intérprete de Mosca
y
Pareto, distinguió en f o r m a sintética
y.
a m i parecer incisiva, las élites q u e
se i m p o n e n de las q u e (e p r o p o n e n , "
7.
E L
ESPACIO L i M i T A D O
Si la d e m o c r a c i a n o ha logrado d e r r o t a r t o t a l m e n t e al poder oligárquico, m u –
cho mene» h a conseguido o c u p a r todos los espacios en los q u e se ejerce u n
p o d e r q u e t o m a decisiones obligatorias p a r a u n completo g r u p o social. A l
llegar a este p u n t o la distinción q u e entra c n j u e g o ya n o es aquella entre
poder d e pocos o de m u c h o s , sino aquella entre poder ascendente y poder
descendente. E n este sentido se p o d r i a h a b l a r m á s de incongruencia q u e de
falta de realiración, ya q u e la democracia m o d e r n a nació c o m o m é t o d o
de legitimación y de control d e las decisiones políticas cn sentido estricto, o d e
" g o b i e r n o " p r o p i a m e n t e d i c h o , t a n t o nacional c o m o local, donde el i n d i v i d u o
es t o m a d o c n consideración c n su papel general de c i u d a d a n o y n o e n la m u l –
t i p l i c i d a d d e sus papeles especlfic(»s d e feligrés d e u n a iglesia, d e t r a ' . i j a d o r ,
de estudiante, de soldado, d e c o n s u m i d o r , d e e n f e r m o , etc. Después d e la
conquista d e l sufragio universal, si todavia se puede h a b l a r de u n a a m p l i a c i ó n
d e l proceso de democratización, dicha a m p l i a c i ó n se deberla manifestar, n o
tanto en el paso de la demot^racia representativa a la democracia directa, c o m o
se suele considerar, cuanto e n el paso de la democracia política a la d e m o –
cracia social, n o tanto en la respuesta a la p r e g u n t a ^quién vota? c o m o c n
la contestación a ia interrogante ¿dónde vota? E n otras palabras, c u a n d o se
desea conocer si se h a d a d o u n desarrollo de la d e m o c r a c i a e n u n d e t e r m i n a d o
país se deberta investigar si a u m e n t ó o n o el n ú m e r o de quienes tienen dere-
" C. B. Macphenotí,
The Ufe and Times of Liberal Democracy,
Oxford Univenily Press.
Oiford,
1977.
M e refíeto al libro de E. Bunio.
Esterna e atlvalilá
del ¡iberaltimo,
Uiet. Turtr.. 194S,
p. 19.
1...,130,131,132,133,134,135,136,137,138,139 141,142,143,144,145,146,147,148,149,150,...277