m e n t a n d o cl voto d c intercambio, para usar la terminología ascética d e los
política
scientist.
el voto dirigido hacia los oupuí.
o para usar u n a t e r m i n o –
logía más c r u d a , pero quizá menos m i s t i f i c a d o r a , el voto de clientela, basado
frecuentemente
c n
la ilusión del do ut des (apoyo político a c a m b i o de favores
personales).
D e igual manera, se pueden d a r interpretaciones moderadas para el voto
de intercambio, pero n o puedo dejar d e pensar e n Tocqueville q u i e n , en u n
di
.'.tursü
en la C á m a r a dc Diputados (el
2 7
d e enero de 1848). l a m e n t a n d o
la degeneración de las costumbres públicas, p o r las que "las opiniones, los sen-
timienios. las ideas comunes son substituidas cada v e ; más p o r lus intereses
pariiculares". se p r e g u n t a b a , dirigiéndo.se a sus colegas, "si n o hubiese a u m e n –
tado el m j m e r o de los que votan movidos p o r intereses personales y si n o h u –
biese disminuido cl voto del que vota c o n base
e n
una o p i n i ó n política", y
condenaba esta tendencia como expresión d e " m o r a l baja y vulgar", d e acuerdo
c o n
la cual "quien goza de los derechos políticos considera que puede usarlos
en beneficio personal siguiendo el interés p r o p i o " . "
10,
E L
G O B I E R N O D E
LOS
T É C N I C O S
Falsas promesas, Pero, ¿acaso eran promesas q u e se podían cumplir? Y o diría
que no Incluso dejando a u n lado la diferencia n a t u r a l , que i n d i q u e al inicio,
entre lo que fue concebido c o m o " n o b l e y elevado" y la " c r u d a r e a l i d a d " , el
proyecto democrático fue pensado p a r a u n a sociedad m u c h o menas compleja
que la que hoy tenemos. Las promesas n o f u e r o n cumplidas debido a los
obstáculos que no fueron previstos o q u e sobrevinieron luego de las "trans–
formaciones" (en este caso creo que el t é r m i n o "transformaciones" sea co–
rrecto) de la sociedad civil, I n d i t o tres.
P r i m e r o : conforme las sociedades pasaron d e u n a economía f a m i l i a r a u n a
economía de mercado, y de u n a e c o n o m í a d e m e r c a d o a una economía p r o –
tegida, regtilada, planificada, aiunentaron los problemas pollticoG que rcqtiirie-
r o n capacidad técnica Los problemas técnicos necesitan de expenos, d e u n
conjunto cada vez m i s grande de personal especializado. De esto ya se habla
(lado cucntfl hate más de u n siglo S a i m - S i m o n q u i e n era favorable al gobierno
de los ticntlFicos
y
no de los juristas. C o n el progreso de ios instrumentos dc
cálculo que Saint Simon n o p u d o
n i
r e m u i a m e n i e imaginar,
y
que sólo los
(.'xpcrios son capaces de usar, la exigencia del l l a m a d o gobierno de los técnicos
ha a u m e n t a d o considerablemente.
La tecnocracia y la democracia son antitéticas: si el protagonista de la socie–
dad industria) es el experto, entonces q u i e n lleva el papel principal en dicha
sociedad no puede ser el ciudadano c o m ú n y corriente. L a democracia se basa
" Aleiis dг Tocqueville, ••Disc jrso sobre
ii
revoluciùn social", en
ScrilU poltUa.
ed. a! cuidado
de N. Maiirutci, voi. 1, Uirt, Turtn, 1969, p.1 7 1 .
en la hipótesis d e q u e todos p u e d e n t o m a r decisiones sobre t o d o ; p o r e l c o n –
t r a r i o , la tecnocracia pretende que los q u e t o m e n las decisiones sean los pocos
que e n i i e n d e n d e tales asuntos. En los liempos dc los Estados absolutos, c o m o
dije, el v u l g o debía ser alejado d e los arcana
imperii
p o r q u e se le consideraba
d e m a s i a d o ignorante: ciertamente hoy el v u l g o es menos i g n o r a n t e p e r o los
p r o b l e m a s que hay que resolver, c o m o la l u c h a c o n t r a la i n f l a c i ó n , el p l e n o
empleo, la justa distribución de la riqueza, ¿no se h a n vuelto cada vez m á s
complejos?, ¿no sun estos problemas t a n c o m p l i c a d o s q u e requieren conoci–
mientos científicos y técnicos q u e el h o n i b r e m e d i o de h o y n o puede tener
acceso a ellos ( a u n q u e esté más instruido)?
1 1 .
E L AUMENTO D E L A P A R A T O
El segundo obstáculo imprevisto y q u e sobrevino es el crecimiento c o n t i n u o
del aparato burocrático, d e u n aparato d e p o d e r o r d e n a d o j e r á r q u i c a m e n –
te, del vértice a la base, y en consecuencia d i a m e t r a l m e n t e opuesto al sistema
de p o d e r democrático. Si consideramos el sistema polttico c o m o u n a p i r á m i d e
bajo el supuesto de q u e en u n a sociedad existan diversos grados d e p o d e r , en
la sociedad democrática ei poder fluye d e la base a! vértice; e n luia sociedad
b u r o c r á t i c a , p o r el contrario, te mueve d e l vértice a la base.
H i s t ó r i c a m e n t e , el Estado d e m o c r á t i c o y el Estado b u r o c r á t i c o están m u c h o
más vinculados d e lo que su contraposición p u e d a hacer pensar. T o d o s los
Estados q u e se h a n vuelto más democráticos se h a n vuelio a su más b u r o –
cráticos, porque el proceso de burocratización ha sido en g r a n parte una con–
secuencia del proceso d e d e m o c r a t i z a c i ó n . L a p r u e b a está e n q u e h o y et
desman tei am i e n to del Estado benefactor q u e h a necesitado d e u n a p a r a t o
b u r o c r á t i c o que nunca antes sc habla c c n c c i d o , esconde el propósito, n o d i g o
de desmantelar sino de reducir, bajo limites bien precisos, el poder d e m o c r á –
tico. Es conocido el porqué jamás la d e m o c r a t i z a c i ó n y la b u r o c r a t i z a c i ó n
pudieron caminar j u m a s ; asuntos que p o r lo demás ya había visto M a x W e b e r .
C u a n d o los que tenían el derecho de votar e r a n solamente los propietarios, era
n a t u r a l q u e pidiesen at poder p ú b l i c o q u e ejerciera u n a sola f u n c i ó n f u n d a –
m e n t a l , la protección d e la p r o p i e d a d . D e a q u í n a c i ó la d o c t r i n a d e l Estado
l i m i t a d o , del Estado policía, o, c o m o h o y se dice, del Estado m í n i m o , y la
c o n f i g u r a c i ó n det Estado c o m o asociación d e los propietarios p a r a la defensa
de aquel supremo Derecho natural q u e e r a precisamente p a r a L o c k e el
Derecho de p r o p i e d a d . Desde el m o m e n t o en q u e et voto f u e a m p l i a d o a los
analfabetos era inevitable que éstos pidiesen al Estado la creación d e escuelas
gratuitas, y, p o r tanto, asumir u n gasto q u e e r a desconocido p a r a el Estado
de las oligarquías tradicionales y dc la p r i m e r a o l i g a r q u í a burguesa. C u a n d o
el derecho de votar t a m b i é n f u e a m p l i a d o a los n o propietarios, a los desposeí–
dos, a aquellos que no tenían oira p r o p i e d a d m á s q u e su fuerza d e t r a b a j o .