Página 15 - Coordinación de Servicios de Información

Щ A mí t u pi n t u r a me refleja c omo u n a catarsis c o n - ¿ t i n u a , e s t e , e h . . . Desde n i ñ o , po r referencias fa–
miliares, e s t e . . . he e s t a d o cerca de t o d o l o q u e e s
la e x p r e s i ó n p l ás t i ca , y me ha c o s t a d o mu c h o
t r aba j o e n t e n d e r , e h . . . t o d o t o q u e t ú haces, es–
te... c omo u n a c u e s t i ó n así p o s i t i v a , d i g amo s ,
y o . . . y o n o e n t i e n d o t o d a v í a t o d o lo p o s i t i v o o... o no sé,
n o he a l c an z ado a e n t e n d e r esa... esa e x p r e s i ó n q u e hay
e n tí, y me r e s u l t a q u e . . . c omo q u e v i ene de l i n c on s c i en t e .
En u n p r o g r ama de t e l e v i s i ón c ome n t a s t e a l g o de los sue–
ños, s i en t o q u e hay a l g o d é l o s s ueño s , hay a l g o de u n a . . .
u n a c omo c a t a r s i s . u n a c u e s t i ó n c omo l a q u e p i n t a Picasso
en su Gu e r n i c a , ¿no? Y s i en t o q u e e s un Gu e r n i c a c o n t i n u o
t u o b r a , ¿no? No sé c ómo . . . c ómo lo i n t e r p r e t a s t ú , ésto?
M
e parece mu y interesante el comentario que has
hecho. Efectivamente, no podríamos decir que en la obra de
un artista no esté t amb i én mu y presente el subconsciente,
¿no? Tratando y o de hacer una obra sumamen t e realista, de
u n l e n g u a j e m u y c l a r o , p u e s t o q u e ese ha s i d o mi
propósito... Saldrá una entrevista en Uno más u n o , dentro
de dos días, y precisamente me refiero a esos aspectos. Ex–
t r añamen t e , c omo les digo, siempre que surge una pregun–
t a , resulta que ya está dicho o que y a lodije, o que lo voy a de–
cir en alguna entrevista que va a salir o que ya salió.
Entonces, efectivamente son múltiples las interpre–
taciones que se han podido hacer, y extrañamente las más
inteligentes han venido de escritores. Los t ex t os de gente
c omo J uan Goytisolo, que es un novelista español mu y no–
table, aparecidos en el último número de la revista de Bellas
A r t e s , es un t ex t o escrito para Quimera, de Barcelona, pero
que ha sido republicado aquí en Méx i co ; la revista se llama
A r t e en Mé x i c o o Mé x i c o en el A r t e , no sé c ómo se llama la re–
vista. Entonces, él me con t emp l a desde el pun t o de vista de
un Cuevas caminando por las calles de Tánger, que es un lu-
Es u n a i c ^ s a q u e
v i ene d e m r o de la
c i r c u l a c i ó n d e la
s a n g r e , d e f í n l t i v a -
nnente, y p r e c i s a –
m e n t e en l os mo –
m e n t o s en l os q u e
e s t á u n o i mp o s i b i –
l i t ado a d i bu j a r o a
p i n t a r , es q u e se
u s a n e s t a s mu ñ e –
q u e r a s d e c u e r o ,
¿ v e r d a d ? , pa r a e v i –
t a r q u e l a . . . ¿ c ó m o
se l l ama? . . . la c i r c u –
l ac i ón de la s a n g r e ,
¿ v e r d a d ? . . . de a l –
gun a ma n e r a d e t o –
n e r e i i mp u l s o c r e a –
t i v o y s en t i r s e u n o
u n p o c o m á s c a l –
m a d o , ¿no?