Entonces, ¿tú crees q u e es necesa r i o q u e para
t u s pasos e x i s t a siempre una s omb r a , a l gu i en
q u e te esté s i g u i e n d o , q u e t e e s t é t r an s c u r r i en -
d o y q u e t e pe rm i t e c o n t i n u a r , o la crítica la pue –
des satirizar, c omo lo haces c o n Raquel Cipol?
D i ^ : "Qu i é n e r f
D i S í L ' ' S o y Uf e r t a
T r a b ^ — ! i ^ " N o
es pos i b l e , t ú e r es
u n a a n c i a n a , e r es
una v i e j a , ¿po r q u é
eres t a n b e l l a ? " Di –
ce: " ¿ Q u é t e p a s a ,
que n u n c a has v i s –
t o una f o t o m í a ? " . . .
Le d i g o : " N u n c a ,
no v e n í a t u f o t o e n
los a r t í c u l o s de la
N u e v a p r e n s a , de
B o g o t á , n o t e hab í a
v i s t o n u n c a , Ma r –
t a . No s ab í a , y o es –
t a b a a c o s t u m b r a –
d o a t o d o s los c r í t i –
c o s de a r t e q u e s o n
e x t r a o r d i n a r i a –
me n t e v i e j os f e o s y
t o n t o s .
^ ^ \ | o, d i g o , los críticos esos no i mp o r t a n , de esos
críticos hace unob r oma s , simplemente. Me estoy refiriendo
a estos grandes críticos, ¿verdad?, que hasta cierto punto
estoy hablando de dos gentes que también son creadoras,
puesto que Marta Traba t u v o mucha obra de creación, fue
una novelista, ¿no?, pero con quien establecí una comunica–
ción tal que ya exisitía antes que los dos nos encontráramos
en Puerto Rico, c omo sucedió.
Ella conocía mi obra y me escribía y yo le escribía.
Ella escribía artículos en la
Nueva prensa,
de Bogotá, y escri–
bía tan maravillosamente bien, que imaginé que se trataba
de una mujer muy fea y muy vieja. У cuando la descubro de
p r on t o bajando las escaleras en un hotel de San J u a n , Puerto
Rico (porque ambos íbamos invitados a un simposio sobre
arte), que encuentro a una mujer bellísima, ¿verdad?, que
bajaba en s h o r t s y me llamaba. Me decía: " J o s é L u i s " . Digo:
" Qu i é n e r e s " . Dice: " S o y Marta T r a b a " . Dije: " N o es posi–
ble tu eres una anciana, eres una vieja ¿por qué eres tan be–
l l a? " . Dice: " ¿Qu é te pasa qué nunca has visto una f o t o
m í a ? " . Le digo: " N u n c a , no venía tu f o t o en los artículos de
la
Nueva prensa,
de Bogotá, no te había visto nunca, Ma r t a " .
No sabía, yo estaba acos t umb r ado a t odos los críticos de ar–
te que son extraordinariamente viejos, feos y t on t os .
Entonces, así fue el encuentro con Marta Traba. Un
encuentro maravilloso y extraordinario. Y esta gente, ¿ver–
dad?, que de alguna manera empieza a recibir también in–
fluencia de uno, mu y poderosa, en su labor de crítica. Marta
1...,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27 29,30,31,32,33,34,35,36,37,38,...48