2. D e s d e un á n g u l o teórico m u y g e n e r a l , la ideología del
F M I
se asien–
ta en p r i n c i p i o s walrasiatios (aics c o m o :
ti)
la e c o n o m í a capitalista t i e n d e
e s p o n l á n r a m c n t e a una situación d e
ci¡iiílil>rio
cftobie;
* b)
tal e q u i l i b r i o
se corresponde c o n una
plena
uiUización
de los recursos p r o d u c t i v o s ; c ) la
asignación d e los recursos es
óptinm
y, p o r lo tanto, d a l u g a r a la m a x i m i -
zación del d i v i d e n d o socia!.
Tales p r i n c i p i o s o hipótesis n o h a n resistido la decisiva p r u e b a d e la
contrastacíón e m p í r i c a . A s i m i s m o , se h a d e m o s t r a d o { S r a f f a , G a r e g n a n í
y
o t r o s ) q u e la c o b í r e n c i a l ó g i c a i n t e r n a d e l e s q u e m a deja m u c h o q u e
desear, Si se insiste en ellos, no es p o r consideraciones científicas sino p o r
afanes p o l i t i co-doctrinarios. A a q u e l l o s q u e se acercan a la e c o n o m í a c o n
u n a m o r a l v i c t o r i a n a o s i m p l e m e n t e c o n candor, c o n más o m e n o s inge–
n u i d a d , la a f i r m a c i ó n p u d i e r a resultarles a l g o escandalosa. Pero más vale
r e c o n o c e r l o : nuestra d i s c i p l i n a ,
y
en g e n e r a l todas las " c i e n c i a s " sociales,
poseen u n estatuto c i e n t í f i c o más q u e d u d o s o . B a s t a n t e alejado, p o r e j e m –
p l o , d e los cánones q u e i m p e r a n en las ciencias naturales. Son las "furias
d e l interés p r i v a d o " las q u e p r o v o c a n tal s i t u a c i ó n y r e s t r i n g e n y l i m i t a n
su p l e n o d e s e n v o l v i m i e n t o . Ya L e n i n r e c o r d a b a el c o n o c i d o a f o r i s m o : "si
los axiomas g e o m é t r i c o s chocasen c o n los intereses d e los h o m b r e s , .'-egu-
r a m e n t e h a b r í a q u i e n los refutase". E n el caso d e la t e o r í a e c o n ó m i c a , el
avance se h a d a d o más p o r el l a d o f o r m a l q u e p o r el l a d o d e los c o n t e n i d o s
sustantivos. Es decir, se o b s e r v a n a l g u n o s avances en las técnicas d e l aná–
lisis y en el r i g o r f o r m a l c o n q u e *e d e s a r r o l l a n las exposiciones, lo c u a l
c i e r t a m e n t e n o es despreciable. N o o b s t a n t e , c o m o m u c h o s autores h a n
r e c o n o c i d o , entre el rigor d e las f o r m a s y la riqueza d e los c o n t e n i d o s p a
reciera darse u n a relación inversa. L o s c o n t e n i d o s , a m é n d e vacíos y po–
bres, resultan b r u t a l m e n t e apologéticos en f a v o r d e l
stattis
quo.
Por e j e m –
p l o , R. L u c a s escribe q u e "el d e s e m p l e o i n v o l u n t a r i o n o es u n h e c h o o
u n f e n ó m e n o q u e h a y a d e ser e x p l i c a d o p o r los e c o n o m i s t a s " , y agrega
q u e se trata tal d e s e m p l e o , d e una s i m p l e " c o n s t m c c i ó n t e ó r i c a " ( ¡ 1 ) , '
* Al respecto se ha comentsdo que "si el mundo tstá de hecho sujeto a perturba-
cioncí frecuentes y a cambios continuoí de los parámetros de comportamiento, cl mo–
delo de equilibrio no resultará adecuado para cl análiíij de la política economica, ni
Jeri obvio que un modo de análisis que pane siempre del equilibrio pueda generar
respuestas significativas para un sistema cuyo estado inicial es inevitablemente et des–
equilibrio. Además, un» proposición fundamental del monetarismo global (en menor
medida que el enfoque monetario) es que en el sistema econi5mico operan fuertes
tendencias hacia la autocorreccldn. Pero las perturbaciones pueden ser de hecho acumu–
lativas mis bien que aulocorrectiva!". Ver Marina V. N, Whitman, "El monetarismo
Riobal y el enfoque monetario de la balanza de pagos", en R. Flrench Davis (editor),
¡ntettamblo
y áetattoUo,
vol.
7,
p. 51, FCE. Míxico, I 9 8 l .
' R. Lucas, "Unemployment Policy", en
American
Economic
htvitw,
vri\.
GB; cita–
do por S.
M.
Sheftrin,
Expectativa!
TacionaUs,
Alíania Universidad. Madrid, 1985,
p.
51,
L a cita c o i i e s p o n d e a u n ensayo p u b l i c a d o en 1978. D i c h o aiio, el p u r o
d e s e m p l e o a b i e r t o , en Estados U n i d o s , a f e c t a b a a 6,4 m i l l o n e s de perso–
nas. L a s i t u a c i ó n r e c u e r d a a la c.'ipcri m e n t a d a p o r la escolástica en los
a l b o r e s d e la E d a d M o d e r n a . Y a la a c t u a l teoría e c o n ó m i c a d o m i n a n t e
se l e p o d r í a a p l i c a r p e r f e c t a m e n t e cl j u i c i o d e B a c o n sobre la escolástica:
" e l estado a c t u a l d e l c o n o c i m i e n t o p a r e c e r e p r e s e n t a d o al v i v o en l a a n –
t i g u a f á b u l a d e E s c i l a , q u e tenía la c a b e z a y la cara de u n a v i r g e n , p e r o
su seno estaba l l e n o d e m o n s t r u o s l a d r a n t e s d e los cuales n o se p o d í a
aliviar".*
C o n v i e n e a g r e g a r : !a d i m e n s i ó n p o l í t i c a es a l g o de l o q u e n o p u e d e
escapar n i n g u n a teoría social. E l p r o b l e m a n o reside en su p r e s e n c i a sino
en las
j>osihilifinr¡es
q u e le o t o r g a a la i n d a g a c i ó n c i e n t í f i c a . Éstas p u e –
d e n ser m a y o r e s
O
m e n o r e s s e g ú n la p o s t u r a clasista d e l a c u a l se p a r t a .
E n su t i e m p o , y d e s d e sus posturas, autores c o m o S m i t h y R i c a r d o —es–
p e c i a l m e n t e el ú l t i m o — e s c r i b e n "sin pelos en la l e n g u a " . ' E n
n u e s t r o
t i e m p o , g e n t e c o m o F r i e d m a n n o s u p e r a la más v u l g a r a p o l o g é t i c a . V i s t o
el p r o b l e m a de,';de el á n g u l o d e l
pathos
c u l t u r a l o " é t i c a " q u e e x i g e la in–
d a g a c i ó n c i e n t í f i c a , se p o d r í a d e c i r q u e sus posturas clasistas los p o s i b i l i –
t a n u n m u y e x i g u o r a d i o d e m a n i o b r a .
C a b e t a m b i é n a g r e g a r : en ocasiones se d e f i e n d e el e s q u e m a a p a r t i r
d e l c o n d i c i o n a l "si se c u m p l e n tales c o n d i c i o n e s , e n t o n c e s . . . " . E n este
caso, el e n u n c i a d o se r e d u c e a u n a f o r m a p u r a m e n t e l ó g i c a y en t é r m i n o s
d e autores c o m o S c h l i c k y W i t t g e n s t e i n carece c o m p l e t a m e n t e d e
signi–
ficación
cognitiva.
Por lo m i s m o , su v a l i d e z ( o " f a l s a b i l i d a d " ) deja d e
d e p e n d e r d e la c o n t r a s t a c í ó n e m p í r i c a , Y esto, pese a las b r a v a t a s e m p i ,
ricistas d e F r i e d m a n y otros.
Por razones de espacio n o e n t r a r e m o s a q u í a d i s c u t i r el estatuto epis–
t e m o l ó g i c o d e tales p r i n c i p i o s y nos l i m i t a r e m o s a esbozar sus
efectos
prác–
ticos.
E s decir, b u s c a r e m o s d e t e c t a r a q u é t i p o d e r e o r d e n a m i e n t o estruc–
t u r a l , en países c o m o M é x i c o , p u e d e n c o n d u c i r .
.3. L o s p r i n c i p i o s antes m e n c i o n a d o s se t r a d u c e n en la p r o p u e s t a de
HbeT-ación
económica.
Es d e c i r , la a s i g n a c i ó n e c o n ó m i c a d e los recursos,
s e g ú n tal i d e o l o g í a , d e b e ser la r e s u l t a n t e d e la o p e r a c i ó n e s p o n t á n e a d e
las f u e r z a s d e m e r c a d o . E n la t r a d i c i ó n clásica esto se e n t i e n d e en cl sen–
t i d o d e a c e p t a r a la ley d e l v a l o r c o m o m e c a n i s m o c e n t r a l de r e g u l a c i ó n
• F. Bacon,
ímlauralio
Magna,
F.dit. Porrúa, México, 1975, p. 9.
' A l re,(pecto, loí escritos de Ricardo sobre el Impacto de la introducción de maqui–
narias son muy iluminadores. De paso, permítasenos agregar que una asociación como
la postulsda no se debe entender en un sentido mecínieo sino —para llamarla de al–
gún modo— "probabilistica", como sujeta a la "ley de los Rfandes números". Perinite,
por ende, excepciones individuales. En economia, un ejemplo conspicuo y brillante lo
da Sclmmpeter,